Pesquisadores de SP criam implante de olho que pode regenerar tecidos
Pesquisadores de três universidades de São Paulo criaram uma prótese revolucionária para pessoas que perderam a vista.
O que um olho tem que o outro não tem? Nem dá para ver diferença, né? Mas os cientistas da USP, da Unesp e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) têm a resposta. Eles criaram um implante praticamente idêntico a um olho comum.
Depois de superar um acidente ou enfrentar doenças – como um tumor ou o glaucoma –, para muitos pacientes a única opção é usar um olho artificial. E aí, perder a visão é sempre um recomeço.
Segundo os pesquisadores, a vantagem do novo implante é que ele diminui as chances de rejeição. Tudo por causa do material. Ao contrário de outros modelos feitos de plástico, o implante tem compostos que regeneram os tecidos do olho.
A peça é feita com uma mistura de cálcio, fósforo, sódio e sílica. “O próprio implante consegue evitar a proliferação das bactérias. E ele consegue se integrar ao tecido humano. Diferente do implante de plástico que a gente tem no mercado, implante importado, em que esse implante fica isolado ali e, com o tempo, ele pode ir abrindo o olho e o plástico sair”, explica Simone Milani Brandão, pesquisadora do Departamento de Medicina da UFSCAR.
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