Entenda a tecnologia por trás da primeira imagem real de um buraco negro
O registro só foi possível graças aos algoritmos criados pela pesquisadora Katherine Bouma; equipe usou computação e machine learning para chegar na fotografia.
Cientistas revelaram nesta quarta-feira (11), a primeira imagem real de um buraco negro. A fotografia rodou o mundo em um marco histórico. “Isso é um feito científico extraordinário, alcançado por um time de mais de 200 pesquisadores”, afirmou Sheperd Doeleman, diretor do projeto, em uma transmissão realizada pelo youtube.
O registro só foi possível graças a recentes avanços tecnológicos. Katherine Bouman, de 29 anos, foi a pesquisadora responsável pelo desenvolvimento dos algoritmos usados durante todo o processo. Formada em engenharia elétrica e ciência da computação pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), Bouman trabalhou durante seis anos nesses algoritmos.
O buraco negro registrado pelos pesquisadores tem 40 bilhões de quilômetros de diâmetro — cerca de 3 milhões de vezes o tamanho do planeta Terra. A imagem comprova a Teoria da Relatividade Geral criada há um século por Albert Einstein que prevê a existência de buracos negros, na forma de regiões infinitamente densas e compactas no espaço, onde a gravidade é tão extrema que nada, nem mesmo a luz, pode escapar de dentro deles.
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